domingo, 31 de março de 2013

Vídeo aula sobre o artigo

Mais uma vídeo-aula sobre o artigo em hebraico, para aqueles que estiverem com dificuldade. Se você ainda não assistiu à outra vídeo aula, role a tela e faça isso. Não esqueça de memorizar o vocabulário.

sábado, 30 de março de 2013

Vídeo aula para os que estiverem com dificuldade

Abaixo uma vídeo aula com uma ajuda para os que estiverem com dificuldade no aprendizado do hebraico. Começa aos 39 segundos, tentei tirar mas ainda estou engatinhando na produção de vídeos. Se quiser clique em tela cheia, ao lado da marca YoutTube:



 Clique aqui para baixar em formato AVI.

Vogais hebraicas

Para os que ainda continuam com dificuldade para identificar as vogais hebraicas, abaixo estão dois quadro com exemplos das mesmas:


sábado, 23 de março de 2013

Uma música para refrescar a mente

Prezados alunos, vocês que estão com a mente cheia dos assuntos em aula, quero lhes presentear com a excelente música abaixo. Escute-a em vídeo, leia a letra, reescreva e memorize a entonação. Lembrando que a música faz arranjos com a mesma frase:



sexta-feira, 22 de março de 2013

Trabalho de Exegese

Prezados, lembramos a todos o trabalho de exegese que propomos, a partir do texto de I Samuel 16:18.

Clicando aqui você terá um exemplo de como o trabalho deve ser.

Clicando aqui você poderá baixar a fonte HEBREW.TTF, que permite uma excelente digitação do texto em hebraico. Faça o download da fonte, baixando a partir do Google Drive e instale em seu computador. Para fazer isto, copie e cole a fonte HEBREW.TTF na pasta WINDOWS\FONTS.

Os alunos poderão optar por escrever à mão. Façam-no, porém, legível.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Aula 4 - 15/03/2013 - Resumo 1a Parte

Prezados, na primeira parte desta quarta aula, fizemos uma revisão dos principais pronomes hebraicos. São eles:

Na figura abaixo, coletada do site rakivrit.blogspot.com, temos um pequeno diálogo que exemplifica sua utilização. Tente relembrar a tradução dada em classe (clicando na imagem ela aumenta, ficando mais legível):


Aqui vocês encontram uma tabela completa de pronomes hebraicos, muito útil para ganharmos tempo em traduções.

Em seguida, falamos sobre os resquícios dos pronomes na conjugação dos verbos, como podemos ver neste quadro pinçado de (http://hebraismo.blogspot.com.br/2011/06/verbo_19.html):

Mais adiante postarei o restante do resumo. Escrevam esta conjugação várias vezes, para memorizar o funcionamento do verbo e compreender quais os pronomes colocados nos mesmos. Aproveitem para praticar a escrita dos pronomes.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Verbos em hebraico

Prezados, dando uma ajuda em verbos no hebraico. Vou postar alguns toques coletados na web. Os verbos hebraicos seguem as famílias de raízes. São várias. A mais comum é o verbo padrão. Abaixo a as famílias e a conjugação modelo. Exercitem, reescrevendo a conjugação. Lembrando que na leitura não é necessário o pronome.


Clicando aqui vocês poderão ver as conjugações do passado e do futuro.

terça-feira, 12 de março de 2013

Aula 3 - 08/03/2013 - Resumo

Prezados, desculpem o atraso na postagem do material. É que de sábado pra cá não tenho achado tempo. Mas vamos lá. Lembram de nossa primeira atividade em classe? Fizemos a identificação do texto de I Samuel 25:22, depois a identificação dos termos e, por fim, a tradução. O texto é esse aqui:

Se estiver pequeno ou pouco nítido quando visualizar, não se preocupe, logo abaixo disponibilizamos um link para o arquivo em PDF. É importante que vocês revisem o texto, esclarecendo eventuais dúvidas. Para interagir comigo enviem, na área de comentários, as dúvidas que tiverem. Aquelas que forem comuns aos demais, iremos publicar e explicar, claro.

Este texto demonstra como há diversas variações textuais nas traduções da Bíblia. É um exercício muito bom para o iniciante, e até para estudos mais avançados.

Na segunda parte da aula discutimos sobre os limites de uma perícope. Há um texto, no qual nos baseamos, cujos itens foram discutidos em classe. Leiam e releiam, vai lhes ajudar bastante. O texto original, bem mais abrangente, está disponível aqui.

Clique aqui para baixar a tradução em PDF.

Critérios para a delimitação do texto

2.1- Elementos que indicam um novo início
Ao iniciar um novo relato ou um novo argumento, o autor precisa chamar a atenção do leitor para esse fato. Para tanto, lança mão de alguns recursos de abertura ou de focalização:
a) Tempo e espaço:
Como todo episódio narrado se desenvolve dentro dessas coordenadas, tempo e espaço são indícios importantes. O tempo pode indicar o início, a continuação, a conclusão ou a repetição de um episódio. O espaço, por sua vez, localiza fisicamente a ação e dá a noção de movimento (2Sm 11,1; 2Rs 4,38; Mt 2,1; 4,1; 8,5; Mc 16,1; Lc 1,5).

b) Actantes ou personagens:
Em textos narrativos, a nova ação pode se iniciar com a chegada, a percepção ou a mera aparição de um novo personagem, ou com a atividade de alguém que até agora estava inativo (Ex 2,1; 2Rs 4,42; Mc 7,1; Lc 1,26).

c) Argumento:
Podemos identificar uma nova perícope pela mudança de assunto, muitas vezes, introduzido por fórmulas de passagem: "finalmente...", "quanto a...", "a propósito de...", "por essa razão..." (ICor 12,1; 2Tm 4,6). Às vezes não acontece uma mudança de argumento, mas apenas de perspectiva. Nas cartas paulinas, é muito comum o uso da diatribe (o argumentador introduz um interlocutor fictício, com o qual mantém uma discussão e responde a questões que tal personagem propõe) para assinalar essa passagem (Rm 7,13; 11,1).

d) Anúncio de tema:
Alguns textos retóricos, ao término de uma parte da argumentação, introduzem ou antecipam os assuntos que serão tratados a seguir. Um bom exemplo é Hb 2,17-18, que anuncia o próximo tema, Jesus Cristo como Sumo Sacerdote fiel e misericordioso, que será tratado em 3,1-5,10.

e) Título:
Alguns autores deixaram explicitamente o título que demarca uma parte importante de seu escrito (Is 21,1.11.13; Ap 2,1.8.12).

f) Vocativo e/ou novos destinatários:
Um novo oráculo profético ou uma nova mensagem podem ser demarcadas por um vocativo que explicita a quem tais palavras são dirigidas. Esses destinátários podem ser os mesmos de até então (Gl 3,1; Uo 4,1.7), ou destinatários novos (Os 5,1; Jl 1,13; Ap 2,1.8.12). Esses mesmos indícios podem evidenciar uma nova fase da argumentação (Ef 5,22.25; 6,1.4.5.9).

g) Introdução ao discurso
Como o próprio nome diz, introduz a fala de um dos personagens (Jó 6,1; 8,1). Mas, algumas vezes, pode funcionar como separação entre algo ocorrido ou contado pelo personagem e o comentário que este mesmo personagem faz a respeito (Lc 15,7.10; 18,6.14).

h) Mudança de estilo:
O texto pode sofrer uma ruptura quando o autor mescla dois tipos diferentes de exposição. É o que acontece quando se passa do discurso para a narrativa (Mt 10,4-5), da prosa para a poesia (Jz 5,1; Fl 2,5-6), ou da poesia para a prosa (Jz 5,31; Mt 11,1-2; Fl 2,11-12).

2.2- Elementos que indicam o término
Ao término do episódio ou do argumento, outros indícios nos informam que a conclusão está próxima.
a) Actantes ou personagens:
O número de personagens pode ser multiplicado, de modo a obscurecer o foco (Mc 1,45; Lc 5,15), ou mesmo reduzido, de modo a provocar uma mudança na focalização (Mt 17,19; Mc 9,28).

b) Espaço:
A narrativa pode ficar igualmente desfocada por causa de um deslocamento do tipo partida (2Sm 19,40; At 12,17) ou de uma extensão (Mc 1,39; At 14,6-7).

c) Tempo:
Informações temporais também podem indicar que a ação narrada está acabando. Pode acontecer a expansão do tempo, que dispersa nossa atenção (Nm 20,29; I Rs 10,25; At 10,48), bem como o chamado "tempo terminal", com o qual o autor dá a narrativa por concluída (Gn 32,22; Jo 13,30; At 4,3).
d) Ação ou função do tipo partida:
Trata-se daquela ação ou função expressa por verbos como sair, despachar, expulsar: alguém (normalmente o personagem pivô dos acontecimentos narrados) sai de cena, separando-se dos demais (ISm 16,23; Mc 8,13; At 9,25).

e) Ação ou função terminal:
Terminais são aquelas ações ou funções do tipo morrer, sepultar, bem como as reações decorrentes do episódio narrado, tais como rezar, admirar-se, ficar angustiado, converter-se, temer, glorificar a Deus etc. (Gn 49,33; At 5,5-6; Mt 9,8).

f) Ruptura do diálogo.
Muito freqüente em relatos que envolvem uma controvérsia, o último a falar é o herói (profeta, Jesus, apóstolo). Isso ocorre porque chegamos ao clímax da discussão. O protagonista do episódio profere uma palavra tida como final. Pode ser uma questão retórica que ficará em aberto, uma citação da Escritura, ou um dito ao estilo sapiencial. Às vezes, o autor somente acrescenta uma breve conclusão redacional (Lc 14,5-6; At 11,17-18).

g)Comentário:
O narrador pode interromper sua exposição para fazer algumas observações que dão o sentido do relato (Jo 2,21-22; 20,30-31), ou para expor o sentimento dos personagens (Jo 2,24-25).

h) Sumário
Típico do expediente redacional do hagiógrafo, o sumário pode ser considerado, em si mesmo, uma breve perícope, na qual o autor interrompe a narrativa para apresentar, de modo resumido, aquilo que acabou de expor (Lc 3,18; Jo 8,20), ou para abreviar o tempo e, assim, chegar logo ao episódio que interessa (Lc 2,51-52).

domingo, 3 de março de 2013

Aula 2 -01/03/2013 - Resumo

Prezados, voltamos com mais material de apoio e o resumo da aula. Comecemos relembrando os inúmeros exercícios de aproximação fonética que fizemos em classe. A partir de palavras do nosso dia-a-dia, em português, fizemos as correspondências com a língua hebraica. Lembrando que tais palavras NÃO existem na língua bíblica e não há nenhuma preocupação gramatical, são apenas exercícios. Abaixo algumas palavras portuguesas com sua respectiva aproximação fonética:


Em seguida, falamos sobre os perigos da eisegese. Que é a inserção de uma interpretação particular numa determinada passagem bíblica. Tal inserção, além de fraudulenta do ponto de vista intelectual, por vezes, também se revela uma fraude espiritual.

Falamos sobre algumas regras básicas da exegese:

1) Delimite a perícope - Perícope é uma passagem, cujo conteúdo pode ser um versículo, um grupo deles ou um capítulo. E, por vezes, pode começar numa capítulo e terminar no seguinte. É necessário perceber aonde ela começa e onde termina;

2) Explore o contexto social, geográfico e histórico do texto escolhido - Muitas vezes o sentido interpretativo estará preso a tais variáveis. Lembrando que a função fundamental da exegese é aproximar o aluno do que o escritor tinha em mente quando escreveu a perícope, isto tem um nome Sitz im Leben*

3) Analise morfologicamente as palavras de uma perícope - Qual delas é substantivo, adjetivo, verbo, pronome, conjunção, preposição, sujeito?

Há boas ferramentas na web para fazer esta última análise por nós, ou para ao menos facilitar o trabalho. Clicando aqui você tem acesso à uma Bíblia em hebraico on-line. Acima de cada palavra há um número azul, que é a codificação Strong. Uma classificação de cada palavra no texto hebraico a partir de sua ocorrência e composição. Pegando o texto de Gênesis 1:1, por exemplo, temos:
Clicando no número 7225, acima da primeira palavra, temos:

O único inconveniente é que as definições estão em inglês. Mas é bom ir se acostumando à esta outra língua  pois nela estão alguns dos mais profundos estudos de hebraico. Há alternativas? Sim, basta se familiarizar com o formato dos verbetes no Dicionário Hebraico-Português da Editora Vozes. Pegue o mesmo texto e tente encontrar os termos. Gradativamente, sua habilidade vai melhorar.

Trouxemos, também, um texto escrito e já detalhado para analisar em classe, Isaías 9:6, para tentar elucidar a controvérsia sobre se são cinco ou quatro os títulos de Cristo nesta passagem:


Por fim, analisamos a passagem de Isaías 6, fazendo um exercício sobre a escrita do texto para desenferrujar os alunos. Se você tiver alguma dúvida de pronúncia do texto escolhido, basta clicar aqui para ouvi-la. Como poderá fazê-lo para qualquer outro.

Postaremos, mais adiante, algo para facilitar o aprendizado dos verbos hebraicos.

Habituem-se a escrever, falar e ouvir as palavras em hebraico. São os três princípios básicos para o aprendizado de qualquer língua.

* Sitz im Leben é uma expressão alemã utilizada na exegese de textos bíblicos. Traduz-se comumente por "contexto vital". De uma forma simples, o Sitz im Leben descreve em que ocasião uma determinada passagem da Bíblia foi escrita. Fonte: Wikipedia. 

Leia mais sobre o termo aqui.